Você já tentou agradar demais, evitar conflitos ou se calar para não incomodar?
Talvez, sem perceber, esteja tentando fugir de algo que não começou hoje: o medo de ser rejeitado.
Na psicanálise, esse medo nem sempre nasce no presente. Muitas vezes, ele começa na infância, quando aprendemos que precisamos “merecer amor” ou “ser bons o suficiente” para não sermos deixados de lado.
O medo que se constrói cedo
Quando a criança percebe que ser aceita depende do comportamento, do desempenho ou da obediência, ela começa a se moldar. E, com o tempo, o amor deixa de ser vivido como algo natural e passa a ser algo que precisa ser conquistado.
Esse sentimento pode crescer com a gente — e se manifestar em:
– Dificuldade de se posicionar
– Medo de dizer “não”
– Ansiedade em relações afetivas
– Necessidade constante de aprovação
“De quem é esse olhar que ainda me julga?”
Nem sempre o medo é causado pela pessoa que está diante de você hoje.
Muitas vezes, é uma voz antiga, um olhar do passado, que ainda ecoa dentro de você.
A psicanálise nos ajuda a escutar essas vozes internas — não para calá-las à força, mas para entender o que ainda dói e por quê.
A cura começa quando você se escuta
O medo de rejeição não é fraqueza.
É um pedido inconsciente para que você volte a se olhar com verdade, sem depender do olhar do outro para existir.
✨ E você pode começar essa escuta hoje — com compaixão, sem pressa, e com coragem.